Às Margens do Igarapé (a lenda do Boto) – Clarice Villac

Às Margens do Igarapé

                    Clarice Villac – Campinas, SP

Foi numa noite de festa
que seus olhos se cruzaram
quando a Lua ia alta
a dançar se aproximaram
Ele, alegre e bem gentil
Ela, riso juvenil
e logo se apaixonaram

Brincaram a noite inteira,
ela de saia florida,
ele com seu chapéu branco
Com ternura desmedida,
abraços e cafuné
perto do igarapé
até esquecer da vida…

Antes do amanhecer
revela-se o ignoto
segredo particular:
pula nas águas o boto
Mas sempre retornará
e de novo a amará –
ficou o amor em broto.

 ________

Veja o belo vídeo sobre o Boto Cor de Rosa em seu habitat :
http://sosriosdobrasil.blogspot.com/2011/08/boto-cor-de-rosa-uma-maravilha.html

Esse post foi publicado em Poesia e marcado . Guardar link permanente.

Deixe um comentário